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Em evento da Huawei, em São Paulo, Rodrigo Abreu destacou que operadora busca escapar da “dualidade entre preço e velocidade” e que caminho para isso é aprimorar a forma como fornece banda larga aos clientes

O CEO da Oi, Rodrigo Abreu, defendeu, nesta segunda-feira, 2, o futuro da empresa como provedora de soluções baseadas em conectividade e focada em fornecer serviços que aprimorem a experiência de banda larga dos clientes.

A estratégia, em sua avaliação, é uma forma de escapar da “dualidade entre preço e velocidade” de internet, uma das formas que operadoras e provedores utilizam para ampliar a base de clientes.

“Ainda estamos promovendo essa dualidade, mas essa fase já passou. Se continuarmos nessa, não vamos chegar a lugar nenhum”, afirmou Abreu, em evento promovido pelo Huawei, em São Paulo.

Em sua palestra, o executivo destacou que, nos anos recentes, a companhia promoveu a separação da unidade de fibra óptica (atualmente chamada V.tal) dos serviços direcionados aos clientes de banda larga fixa (Nova Oi). Com isso, a partir de agora, a Oi deve se dedicar, cada vez mais, a soluções que aperfeiçoem a experiência do assinante.

O passo mais recente nesse sentido foi o lançamento de planos de banda larga que, além de altas velocidades, contemplam redes WiFi mesh, atendimento técnico especializado e fibra até o quarto (FTTR).

“Apesar de todo mundo vender velocidade e [trabalhar] com preço, o que o cliente mais quer é cobertura WiFi. Estamos combinando produto, qualidade e atendimento – e investindo em outras áreas para nos diferenciar”, pontuou.

Abreu complementou dizendo que os próximos passos da operadora envolvem concluir o plano de reestruturação, acelerar a implementação de pacotes mais abrangentes de serviços de banda larga e intensificar as atividades da Oi Soluções, braço B2B da companhia.

O executivo ainda indicou que, para melhorar a qualidade dos serviços, a empresa está investindo na utilização de redes de fibra óptica de última geração, incluindo cabos transparentes fornecidos pela Huawei. “No B2C, é isso que vai permitir a conectividade de quinta geração”, frisou.

Fonte: Tele.Síntese