A Nokia anunciou nesta terça-feira, 28, a implantação junto à Global Fiber Peru de uma rede de fibra óptica subaquática, na floresta amazônica.
A enterrada no leito do Rio Amazonas deve conectar mais de 400 comunidades e 500 mil usuários em uma área conhecida como região das três fronteiras, em que Peru, Colômbia e Brasil compartilham território.
O backbone óptico subaquático da Nokia interliga Iquitos e Santa Rosa de Yaraví (Peru), Leticia (Colômbia) e Tabatinga (Brasil), permitindo que a Global Fiber Peru ofereça serviço de acesso de banda larga FTTH na região, bem como serviços multigigabit para usuários corporativos.
Para o vice-presidente sênior e chefe de infraestrutura de rede para as Américas da Nokia, Osvaldo Di Campli, “este projeto é importante, porque fornece conexões de fibra pela primeira vez para centenas de comunidades no coração da Floresta Amazônica. A conectividade de banda larga ajuda as comunidades e as empresas locais a crescer”
A região possui uma economia diversificada que inclui produção de petróleo, agricultura (arroz, milho e mandioca), extração de madeira, pesca, turismo e comércio fronteiriço, nota a fornecedora.
A Nokia implantou uma solução completa que inclui switches, roteadores de serviço, roteadores de interconexão, sistemas de acesso a serviços (SAS), plataforma de serviço de rede (NSP), terminais OLTs, terminais de rede de fibra óptica (ONTs) e dispositivos Nokia Beacon 1 que ajudam a garantir uma experiência Wi-Fi premium nas instalações do cliente.
O projeto contou com a colaboração com a FYCO, parceira local especializada em redes de telecomunicações de fibra na América Latina. A Nokia e a FYCO também oferecem treinamento, serviços profissionais e serviços de manutenção.
CEO da Global Fiber (que é uma subsidiária da Satelital Group), Obed Dionisio afirmou estar “orgulhoso e entusiasmado” por serem a primeira empresa a implantar com sucesso uma rede de fibra óptica nas profundezas do Rio Amazonas, conectando três países. “Esta conquista preenche uma lacuna digital significativa em áreas remotas anteriormente inacessíveis por meios tradicionais”, defendeu.
Fonte: Teletime