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TIM concluiu no segundo trimestre uma reorganização de fornecedores nas redes de acesso 5G que resultou na Huawei e na Nokia como as selecionadas para as futuras expansões da companhia. Com isso, a empresa finlandesa, que estava fora do 5G das grandes operadoras, volta ao cenário.

Segundo o CTO da TIM, Marco Di Costanzo, a empresa “procurou manter saudável competição entre mais de um player” durante o rearranjo. A operadora seguirá com equipamentos e manutenção da Ericsson na planta 5G, mas Huawei e Nokia que serão responsáveis por novos projetos.

O assunto foi abordado em coletiva de imprensa promovida pela operadora nesta quarta-feira, 31. Na ocasião, Costanzo apontou que as redes de acesso representam 60% dos gastos com rede e que o rearranjo mirou uma menor custo total de propriedade (TCO) da infraestrutura, a partir de redução de investimentos e custos operacionais.

Nova antena

O assunto fornecedores também foi abordado pelo CEO da TIM, Alberto Griselli. “Cada vez que fazemos uma escolha, vamos atrás de dois objetivos: aumento da qualidade e aumento da produtividade e TCO. Ter serviço melhor e mais eficientes, então buscamos todas as inovações possíveis para aumento de qualidade e de produtividade”, afirmou.

Neste sentido, a empresa também destacou o desenvolvimento pela Huawei de uma antena desenhada para a TIM, a partir de requisitos específicos de performance, cobertura, capacidade e redução de TCO.

A tecnologia possibilitaria um aumento de 50% na capacidade das antenas e de 30% na cobertura, na comparação com equipamentos tradicionais. O rádio começará a ser implementado no mês que vem, segundo Marco Di Costanzo.

“É uma antena onde nós seremos o primeiro operador do mundo a utilizar, pois identificamos a oportunidade de qualidade e custo e acordamos com o parceiro o roll out no Brasil”, complementou Alberto Griselli, após questionamento do TELETIME.

Market share

Em maio deste ano, a Anatel chegou a divulgar o market share no segmento de fornecedores de redes de acesso 5G no Brasil. A Ericsson foi apontada como líder de mercado com 53%, seguida de Huawei com 44%. A Nokia estaria distante, com 1,5% do mercado nacional.

Fonte: Teletime