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A Unifique tem a telefonia móvel como aposta para o crescimento neste ano de 2024 e deve estender o sinal móvel para 40 cidades até o início de 2025. Mas, ao longo de seu trajeto, a empresa tem enfrentado desafios como uma nova operadora móvel. 

Um dos principais desafios que a operadora enfrentou foi na homologação de dispositivos e sistemas operacionais para garantir a compatibilidade com a tecnologia VoNR (Voice over New Radio), como apresentado pelo seu Chief Digital Officer, Gabriel Amâncio, no 5G Brasil Summit 2024, na última quarta-feira, 4.

Além disso, a Unifique se deparou com a complexidade do desenvolvimento de um sistema de suporte de negócios (BSS), já que optou por desenvolver seu próprio, em busca de maior flexibilidade e agilidade na criação de novos produtos e serviços.

Para implementação do 5G na região Sul, a companhia decidiu, então, focar em uma estratégia de desenvolvimento e em diferenciais para o mercado. Ela oferece planos com dados ilimitados, chamadas nacionais gratuitas, planos família e a possibilidade de contratação digital dos serviços para se destacar na oferta e busca atender cidades menores, onde a presença de grandes operadoras é menor, e oferecer uma alternativa competitiva.

Hoje, a empresa tem 5G completamente instalado em cinco cidades: Garuva (SC), Timbó (SC), Tijucas (SC), São João do Itaperiú (SC), Taquari (RS); e já alcançou também a instalação parcial em Guabiruba (SC).

Ligga foca em parcerias

Visando acelerar a implementação do 5G no Brasil, em diversas regiões do país, a Ligga apontou, também durante o 5G Brasil Summit 2024, que busca parcerias com pequenos provedores de internet (ISPs). A empresa já tem hoje parceiros no Norte, Paraná e em São Paulo.

O diretor de Relações Institucionais da empresa, Vitor Menezes, explicou que a parceria em questão é baseada no compartilhamento. Os ISPs forneceriam sua infraestrutura, como torres e backhaul, enquanto a Ligga contribuiria com o espectro e expertise técnica.

Para os provedores, o modelo de negócio é inovador, já que como é baseado em uma plataforma de compartilhamento de rede, os ISPs podem atuar como operadores virtuais de rede móvel (MVNOs).

A Ligga também planeja utilizar a faixa de 700 MHz para aprimorar serviços 4G e 5G, complementando a infraestrutura existente. Mas, há desafios como a necessidade de homologar equipamentos, a importância de manter a infraestrutura e a necessidade de lidar com legislações municipais.

Já a parceria com provedores visa democratizar o acesso ao 5G, com alvos em cidades de até 30 mil habitantes, especialmente em regiões menos atendidas pelas grandes operadoras. 

A visão da Ligga é de que ao compartilhar infraestrutura e recursos, a implantação do 5G se torna mais rápida e eficiente e a divisão de custos reduz o investimento necessário para cada parceiro. Além disso, ao oferecer serviços de Internet móvel aos seus clientes, os ISPs poderiam aumentar a fidelização.

Fonte: Teletime