A distribuidora Connectoway é uma das empresas trazendo para o segmento de provedores regionais uma plataforma da Huawei para gerenciamento de serviços de WiFi residencial e habilitação de experiência “premium” cada vez mais demandada entre assinantes.
A estratégia – anunciada durante o Encontro Nacional da Abrint realizado nesta semana – foi explicada ao TELETIME pelo diretor técnico da Connectoway, Thyago Monteiro. “Houve uma mudança de comportamento, com o cliente precisando se conectar em qualquer lugar da casa. Pensando nisso, há uma tendência global das operadoras assumirem a responsabilidade por essa conexão”, afirmou.
A plataforma da Huawei agora levada aos provedores faria parte do esforço; além da Connectoway, outras distribuidoras da chinesa devem oferecer a solução a partir de maio. Amparada por recursos de inteligência artificial e pela infraestrutura de nuvem da fabricante, a solução (compatível com ONUs mais recentes da Huawei) permitiria visibilidade sobre limitações, oscilações e interferências durante o uso da rede de WiFi, indicando também soluções.
“É uma solução viável para gestão da rede dentro da casa do assinante e para resolução de problemas, a partir de aplicativo”, afirmou Monteiro. Segundo o CTO da Connectoway, o tratamento remoto de problemas poderia evitar em até 30% as visitas técnicas a clientes da banda larga, refletindo na redução de custos operacionais.
“Hoje quase 60% dos problemas técnicos na banda larga estão relacionados com WiFi. Desses, 40% exigem visitas técnicas – sendo que por aqui gastamos entre R$ 90 e R$ 150 por visita técnica”, ilustrou Monteiro, ao destacar ganhos de eficiência.
Segundo a Connectoway, algumas das maiores operadoras competitivas já começaram a testar o recurso para introdução na base de assinantes. Entre as grandes prestadoras, a Oi já seria uma adotante do recurso da Huawei na oferta do Oi Fibra X (que também inclui o FTTR), mas em relação que não envolve a distribuidora pernambucana. Ainda segundo Monteiro, da Connectoway, outra tendência na indústria é de operadoras construírem a ferramenta de gerenciamento de WiFi internamente. O grupo internacional Liberty seria um exemplo de empresa seguindo tal abordagem.
Fonte: Teletime