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A Starlink bateu a marca de 2 milhões de clientes em todo o mundo, segundo anúncio da SpaceX. Isso significa que a operadora de Internet via satélite adicionou mais de 500 mil novos assinantes entre o início de maio e o último sábado, 23, quando divulgou o balanço. Sozinho, o Brasil responde por 90 mil acessos no serviço da empresa de Elon Musk, segundo a Anatel.

Apesar da aceleração no ritmo de assinaturas, os números de hoje estão abaixo das projeções iniciais da companhia. Isso porque, em 2015, a SpaceX prometeu a investidores que teria 20 milhões de assinantes até 2022.

A constelação de satélites de baixa órbita terrestre (LEO), formada por cerca de 4,4 mil satélites, já leva conectividade para escolas, agências bancárias e usuários residenciais em mais de 60 países.

Modelo de negócios

Recentemente, a Starlink vem buscando novas estratégias para atualização do modelo de negócios da marca. Uma das principais foi o acordo entre a empresa de Elon Musk com a operadora de satélites SES, noticiado por TELETIME no último dia 14. Em resumo, a parceria dispõe sobre a SES integrar a Starlink para vender conectividade a cruzeiros – mesclando as soluções de satélites das duas companhias.

Além disso, a SpaceX anunciou neste mês que não está mais subsidiando o custo do terminal de usuários para novos clientes. Isso porque a empresa conseguiu tornar o processo de fabricação mais eficiente e econômico.

Lá fora, o equipamento sai hoje por U$ 599. Mas há quase três anos o kit custava U$ 1.500 para ser produzido. No entanto, a empresa o vendia por U$ 500 e arcava com o valor restante para fomentar o avanço de novas assinaturas. Além disso, a SpaceX inaugurou o primeiro ponto de acesso comunitário para o Starlink na ilha remota de Unalaska, no Alasca, neste mês. Segundo o anúncio, feito pelo perfil oficial da marca na rede social X (antigo Twitter), o gateway comunitário está oferecendo uma conectividade de até 10 Gbps para a ilha.

Fonte: Telesíntese