Empresa aposta em contratos firmados pela Guigo TV, com a qual se fundiu, e inclusão de tecnologias de interatividade, sem se afastar da experiência tradicional de TV
A Zapping mira alcançar 100 mil assinantes do seu serviço de TV por streaming no Brasil até o fim deste ano. Com isso, o País deve responder por um terço da base de clientes da empresa em toda a América Latina – a previsão é chegar a 300 mil assinantes na região. A meta também prevê a obtenção de um faturamento de R$ 150 milhões em 2024.
As operações da marca chilena no território brasileiro tiveram início em setembro do ano passado, após a conclusão do processo de fusão com a Guigo TV, também do segmento de streaming com tecnologia vMVPD.
Segundo Gustavo Morandé, CEO e cofundador da Zapping, o modelo de negócio da empresa envolve aprimorar a forma como o usuário assiste TV, com a inclusão de tecnologias digitais, mas sem alterar a forma como interage com o aparelho. Nesse sentido, o serviço oferece aos usuários a troca rápida de canais por meio de numeração e controle remoto, aproximando-se da experiência da TV tradicional.
No Brasil, o serviço, como consequência da fusão com a Guigo TV, aposta em contratos com algumas das principais emissoras – Grupo Globo, Simba Content (RecordTV, RedeTV! e SBT), Diney-ESPN e Band-Newco – para ampliar a base de assinantes.
Interatividade e IA
O serviço de TV por streaming ainda traz recursos de interatividade, incluindo aplicações que possibilitam acompanhar estatísticas em tempo real durante transmissões de jogos de futebol. O produto também contempla a função modo replay, que permite que o usuário possa assistir à programação dos últimos sete dias.
Segundo a Zapping, o serviço ainda traz o modo turbo, funcionalidade que reduz o atraso em transmissões ao vivo.
A plataforma também contempla recursos de IA, por meio dos quais é possível acompanhar gols e melhores momentos das partidas de futebol e acessar canais de música cujas programações são inteiramente elaboradas pela tecnologia.
“O mercado de TV por assinatura ainda carece de melhorias. Muitas vezes, é caro e as pessoas não gostam do produto, do atendimento ou das soluções disponíveis”, diz Morandé, em nota. “A Zapping foi criada olhando para essas dores dos usuários e resolvendo-as, enquanto mantém as boas funcionalidades que a TV sempre ofereceu”, acrescenta.
Fonte: Tele.Síntese